Aproveitando o embalo das férias e a atmosfera festiva de fim de ano, escolhemos 4 filmes de Natal para você assistir e aperfeiçoar o seu inglês enquanto se diverte!
Viver o inverno – quando é verão no Brasil! 😀 –, apreciar os enfeites de Natal, as canções da temporada, ser o herói ou a mocinha da história, ou simplesmente ser uma pessoa comum, tentando encontrar o sentido da vida e o que há de melhor dentro de nós. Todas as possibilidades estão dentro dos filmes!
Esta é uma ótima forma de vivenciar a língua inglesa através dos percalços e experiências dos personagens dos filmes que tanto amamos ver nas telinhas ou nas telonas.
Então, vamos lá?
Mantenha o áudio em inglês, use a legenda em português (caso ainda precise), use a legenda em inglês (se já estiver mais avançado), ou não use nenhuma legenda (caso queira uma imersão total na língua), e mergulhe nos 4 filmes de Natal que selecionamos para você curtir!
A sessão Especial de Natal vai começar!
1. “Um Homem de Família” (The Family Man)
“Um Homem de Família” (The Family Man) é um filme de comédia dramática romântica e fantasia americano do ano de 2000 dirigido por Brett Ratner, estrelado por Nicolas Cage e Téa Leoni, com Don Cheadle, Saul Rubinek e Jeremy Piven em papéis coadjuvantes.
O filme foi lançado nos cinemas nos Estados Unidos em dezembro de 2000, pela Universal Pictures e recebeu críticas mistas dos críticos, arrecadando mais de US$ 124,7 milhões em todo o mundo, contra seu orçamento de US$ 60 milhões. No 27º Saturn Awards, foi indicado para Melhor Filme de Fantasia e ganhou Melhor Atriz para Leoni.
Em “Um Homem de Família”, Nicolas Cage interpreta Jack Campbell, um empresário que é governado por sua carreira. Ele não tem vida pessoal, por assim dizer, trabalha na véspera de Natal e nem se dá ao trabalho de retornar uma mensagem telefônica a Kate Reynolds (Tea Leoni), sua namorada da faculdade. Ficamos sabendo que, em 1987, Jack foi morar em Londres para estudar e nunca voltou para retomar o relacionamento com Kate.
No entanto, há agora uma reviravolta no curso das coisas, quando Jack vê sua vida colocada em espera ao se deparar com um ladrão (Don Cheadle, “Swordfish”) que, ao ouví-lo se vangloriar sobre o quanto sua vida é ótima, oferece a Jack um vislumbre – a glimpse – de uma vida alternativa.
Jack adormece em seu apartamento em Manhattan e acorda na manhã seguinte no subúrbio de Nova Jersey com a vida que ele teria se tivesse ficado com Kate em vez de ir para Londres. Ele agora descobre que é casado com ela e que eles têm dois filhos pequenos.
Jack entra em pânico, dirige até seu escritório em Manhattan, onde ninguém o reconhece, e percebe que sua antiga vida agora se foi.
Ao longo do filme, ele gradualmente percebe que sua outra vida, de alguma forma, desapareceu, e que ele agora é um homem de família, tendo a oportunidade de experimentar tudo o que perdeu ao colocar sua carreira à frente de objetivos pessoais.
Se esse vislumbre irá mudar a percepção de vida de Jack e se esse glimpse será permanente ou apenas temporário é o gancho que mantém o expectador atento até o fim na história do filme.
2. “Anjo de Vidro” (Noel)
“Anjo de Vidro” (Noel) é um filme de drama natalino americano de 2004 escrito por David Hubbard e dirigido por Chazz Palminteri. É estrelado por Penélope Cruz, Susan Sarandon, Paul Walker, Alan Arkin, Daniel Sunjata e Robin Williams. Foi filmado parcialmente em Montreal, Quebec, Canadá.
“Anjo de Vidro” conta a história de várias pessoas que se encontram, embora não tenham relação direta umas com as outras, e que estão desoladas ou em conflitos pessoais, buscando felicidade na véspera de Natal, na cidade de Nova York.
Rose (Susan Sarandon), é uma editora de livros divorciada de meia-idade cuja mãe sofre de Alzheimer.
Conhecemos Nina (Penélope Cruz), que está noiva de um policial chamado Mike (Paul Walker), que é consumido por tanta raiva e ciúme, que ela ameaça adiar o casamento deles.
Mike tem também outro problema: Artie (Alan Arkin), um garçom de restaurante que o segue com olhos apaixonados, porque acha que Mike é a reencarnação de sua esposa morta.
Temos o triste caso de Jules (Marcus Thomas), que só teve um Natal feliz em toda a sua vida, e foi quando ele estava no pronto-socorro de um hospital, onde fizeram uma festa de Natal.
E há também Charlie, que ajuda Rose num momento crítico em que ela estava à beira de um caminho sem volta.
Todas essas estórias se entrecruzam num enredo instigante, emotivo e revelador, que nos faz refletir sobre como lidamos com situações desafiadoras da vida e podemos dar a volta por cima, buscando o que há de melhor em cada um de nós.
3. “Adoráveis Mulheres” (1994) (Little Women)
“Adoráveis Mulheres” (Little Women) é um filme de drama histórico americano de 1994 dirigido por Gillian Armstrong. O roteiro de Robin Swicord é baseado no romance de dois volumes de Louisa May Alcott de 1868–69 com o mesmo título, a quinta adaptação para o cinema da história clássica.
Foi aclamado pela crítica e arrecadou US$ 95 milhões em todo o mundo. Recebeu três indicações ao Oscar de Melhor Atriz (Ryder), Melhor Figurino e Melhor Trilha Sonora Original.
O filme tem uma bela fotografia (algumas paisagens são mostradas várias vezes para marcar mudanças e passagens de tempo), figurino belíssimo e ótimas interpretações de todo o elenco.
“Mulheres Adoráveis” conta a história das quatro irmãs March (Meg, Jo, Beth e Amy), mostra seu amadurecimento e a transição da adolescência para a idade adulta com suas alegrias, dores e desafios.
Quando a história começa, a família está em uma condição econômica muito precária, porque o pai, que se voluntariou como capelão na Guerra de Secessão (1861-65), perdeu a fortuna da família. As meninas moram com a mãe (Susan Sarandon), a quem chamam carinhosamente de Marmee, e a criada, Hannah (Florence Paterson), que continuou com elas mesmo depois do empobrecimento.
Jo (Winona Ryder), a protagonista, lamenta ser uma garota e, não, um rapaz, deseja ser escritora, e detesta trabalhar como acompanhante da Tia-avó rica (Mary Wickes). Ao início da história, ela tem 15 anos e escreve peças teatrais que encena com as irmãs. Logo no início, durante um baile, ela acaba conhecendo e ficando amiga do recém-chegado Laurie (Christian Bale), neto de Sr. Lawrence (John Neville), o vizinho rico da família. O rapaz, que tem mãe italiana, morou na Europa até a morte dos pais e tem dificuldades em se ajustar aos Estados Unidos e às expectativas do avô, que quer que ele abandone os sonhos de se tornar pianista. Os laços entre os Lawrence e os March se estreitam graças a essa amizade dos jovens e o Sr. Lawrence termina por apoiar a família tornando sua vida menos dura.
A filha mais velha, Meg (Trini Alvarado), se apaixona pelo tutor de Laurie, John Brooke (Eric Stoltz), para desespero de Jo, que queria que todas as irmãs permanecessem sempre juntas e da tia velha, que deseja que as meninas façam bons casamentos e possam trazer alguma fortuna e alento para a família. Quando suas esperanças em Meg, a mais bonita das irmãs, são frustradas, já que Brooke é pobre, e como Jo é um caso perdido, a velha passa a investir na caçula, Amy (Kirsten Dunst/Samantha Mathis), que responde positivamente aos seus ensinamentos.
A menina sonha em ser uma dama e poder usufruir de todos os luxos que só dinheiro pode comprar. Para alcançar esse objetivo, ela sabe que precisa casar bem. Enquanto isso, Beth (Claire Danes), a mais tímida das irmãs, tem como consolo a sua música e acompanhamos a saúde da menina oscilar ao longo do filme. Para Beth, não há sonhos de casamento, nem de carreira, todos só querem que ela fique na família o máximo de tempo que conseguir.
Este filme entra nesta lista de sugestões para filmes de Natal por ter uma característica de conteúdo literário atemporal.
Assim como as estações do ano marcam a passagem dos ciclos de vida, também temas universais persistem e são essenciais à reflexão da condição humana em qualquer tempo.
(Resenha recortada e adaptada do texto-fonte original:)
http://www.shoujo-cafe.com/2020/02/comentando-adoraveis-mulheres-little.html
4. “Duro de Matar” 1988 (Die Hard)
“Os heróis dos filmes de ação em geral são homens extremamente inteligentes, fortes e aparentemente infalíveis, capazes de enfrentar exércitos inteiros e tomar decisões em questão de segundos, acertando em praticamente todas elas. Felizmente, este não é o caso de John McClane, o protagonista deste ótimo “Duro de Matar” que, além de ser uma pessoa comum que deseja apenas rever a família distante, toma decisões equivocadas e sofre bastante antes de conseguir salvar sua esposa e a própria pele. E ainda que, no fim das contas, tenha o mesmo sucesso em sua missão que os outros heróis do gênero, a forma como o faz é que torna o personagem mais humano e o aproxima do espectador.
De volta a Los Angeles para se reencontrar com a esposa Holly (Bonnie Bedelia) e os filhos, John McClane (Bruce Willis) se vê numa enroscada quando visita a empresa em que ela trabalha na mesma noite em que poderosos bandidos decidem assaltar o local, liderados pelo cruel Hans Gruber (Alan Rickman).
Apostando corretamente na empatia entre o espectador e seu protagonista, o roteiro de “Duro de Matar”, escrito por Jeb Stuart e Steen E. De Souza a partir do livro de Roderick Thorp, trata de apresentar em poucos minutos os principais personagens da trama e suas motivações, fazendo com que o espectador saiba em pouco tempo que John foi casado com Holly e está de volta para ver a esposa e os filhos no natal.
Também fica evidente que os problemas do casal têm muito a ver com a vida profissional da mulher que, em plena ascensão, parece dedicar pouco tempo a família, ao passo em que seu marido, empregado na polícia de Nova York, não pode se transferir para Los Angeles.
Desta forma, quando os bandidos invadem o prédio, o espectador já tem todas as informações necessárias para se identificar com o drama de John, que terá de lutar para defender a sociedade e cumprir seu dever profissional e, acima de tudo, tentar evitar uma tragédia familiar.
“Ótimo filme de ação que não desrespeita a inteligência do espectador, “Duro de Matar” diverte justamente por apresentar cenas de explosões e tiroteios num contexto em que elas são apenas reflexos das ações dos personagens e não a razão de existir da narrativa. Contando ainda com um protagonista carismático, o longa agrada e, como sabemos, ainda abriu portas para novas e interessantes continuações.”
(Resenha recortada e adaptada do texto-fonte original:)
https://cinemaedebate.com/2011/10/19/duro-de-matar-1988/
Essa foi a seleção de 4 filmes de Natal que escolhemos para você assistir e dar aquela impulsionada no seu inglês, enquanto aprecia o clima de festividade típico dessa época do ano.
Além de se divertir com entretenimento de qualidade, ainda terá a oportunidade de aprimorar seu entendimento da língua inglesa, através da exposição ao áudio original no idioma nativo, e adquirir novas expressões e vocabulário para enriquecer sua performance em conversações do dia a dia.
Ah, e se você já assistiu algum desses filmes, diz pra gente qual deles gostou mais, ok?
See you next time!